A robótica e a automação têm um papel fulcral na preservação das indústrias. Os robôs têm sido utilizados para automatizar tarefas monótonas, repetitivas e perigosas para os trabalhadores, melhorando as condições de segurança dos processos produtivos e aumentando a produtividade das empresas. Os robôs industriais são instalados em fábricas desde os anos 70, mas com o surgimento dos robôs colaborativos na última década, foi levantada a questão: Qual a melhor opção a sua empresa? Embora ambos tenham como objetivo melhorar a produção, apresentam características diferentes que podem torná-los mais ou menos adequados para cada indústria e tarefa específica. Neste artigo, discutiremos as principais diferenças entre robôs industriais e colaborativos, e como podem maximizar a eficiência da sua indústria.
Principais diferenças entre robôs industriais e colaborativos:
1. Segurança: No caso dos robôs colaborativos, estes foram desenvolvidos com o propósito de trabalhar lado a lado com os operadores. São equipados com sensores de segurança que possibilitam a presença humana, parando automaticamente se entrarem em contacto com alguém. Estas operações estão limitadas ao nível da velocidade e ao nível do perigo da tarefa desempenhada, por exemplo, tarefas de corte. Os robôs industriais operam em ambientes isolados, normalmente separados dos trabalhadores por elementos de segurança, como barreiras. Existem alguns tipos de sensores que permitem criar várias zonas de segurança em "anel", em que o robô vai diminuindo a velocidade de trabalho, parando quando o operador está no seu raio de alcance. A grande diferença é que esta é uma paragem de trabalho e não de emergência. Existem ainda dispositivos que permitem dotar o robô industrial de sensibilidade, como a "Airskin". Quando não é possível executar a tarefa em questão de forma totalmente segura para os trabalhadores, o robô industrial é a única opção.
2. Precisão: Os robôs industriais são capazes de realizar tarefas repetitivas e padronizadas com alta precisão e velocidade. São frequentemente utilizados em tarefas de montagem, soldadura, pintura, corte, embalagem e outras operações que envolvem movimentos repetitivos e precisos. Estes acabam por ter maior alcance e precisão que os robôs colaborativos;
3. Flexibilidade: Geralmente, os robôs colaborativos são mais flexíveis, visto que permitem programação por "teaching", o que permite que sejam reprogramados com maior facilidade para desempenharem novas tarefas. No caso dos robôs industriais, estes acabam por ser menos adaptáveis de origem, mas é possível hoje em dia integrar esta tecnologia;
4. Carga Útil/Alcance: De uma forma geral, os robôs colaborativos estão limitados na sua carga útil admissível e alcance em relação aos robôs industriais;
5. Nível de Automação: Normalmente, os robôs industriais operam em ambientes totalmente automatizados, substituindo o ser humano em tarefas repetitivas e perigosas e trabalham com vista à produtividade. Os colaborativos podem trabalhar lado a lado com os trabalhadores, complementando o trabalho deles;
6. Custo: de uma forma geral, os robôs colaborativos são mais caros que os industriais. O principal objetivo destes robôs é que sejam eficientes em termos de custo, com foco na produtividade e no desempenho da tarefa.
Qual a melhor escolha para cada indústria?
Não existe uma resposta certa para a escolha entre estes tipos de robôs. Está dependente de diversos fatores, que são específicos de cada indústria, das tarefas a serem realizadas e das condições de trabalho. Neste sentido, existem alguns pontos que devem ser tidos em consideração e que podem ajudar a escolher a melhor opção:
1. Tarefas a executar: É importante perceber quais as tarefas que pretendemos que o robô desempenhe e avaliar se estas são repetitivas e padronizadas ou envolvem interação humana. Por exemplo, se as tarefas são altamente repetitivas e envolvem movimentos previsíveis e sem contato humano, um robô industrial é a melhor opção;
2. Ambiente de trabalho: Se o ambiente em chão de fábrica for estruturado e isolado, um robô industrial pode ser mais adequado. No entanto, se a indústria em questão envolve espaços compartilhados e interações humanas, a opção mais segura pode ser um robô colaborativo;
3. Orçamento: O custo pode ser um fator determinante na escolha de um robô industrial ou colaborativo;
4. Produtividade: A eficiência e a produtividade do robô são fatores que devem ser tidos em conta. Os robôs industriais são geralmente mais rápidos e precisos na realização de tarefas repetitivas. Os robôs colaborativos, por outro lado, podem ser mais flexíveis e adaptáveis, o que pode levar a uma maior produtividade em tarefas que exigem interação humana.
Ao considerar esses fatores, torna-se mais fácil escolher a opção mais adequada para cada caso. De qualquer forma, é sempre importante ter a opinião de um integrador certificado, como a ESI, para que no final seja emitido a declaração CE da célula. Desenvolvemos soluções industriais customizadas, pensadas para as necessidades específicas de cada cliente. Assim, avaliamos todos os parâmetros, percebemos as principais necessidades e ajudamos os nossos clientes na decisão entre robôs industriais e colaborativos.
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