O fabrico digital, também conhecido como fabrico aditivo, é um processo revolucionário que permite a criação de objetos físicos a partir de um modelo digital. Neste sentido, desenvolvemos uma célula robotizada de fabrico digital para o INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, cuja principal função é a produção de diversos componentes através da deposição de fibras.
A robótica industrial tem um papel crucial na automação dos processos de fabrico digital, que é considerado uma das tecnologias chave da quarta revolução industrial. Neste artigo, vamos explicar o funcionamento desta célula e abordar o potencial do fabrico digital.
A célula é composta por um robô, que trabalha sobre um eixo em duas áreas distintas. De um dos lados temos a deposição de fibras em moldes estáticos (mesa de resistências) e do outro a deposição de fibras para componentes de revolução (posicionador rotativo).
A mesa de resistência tem cinco zonas de trabalho independente, com a capacidade de atingirem os 150ºC. Aqui, temos a deposição de fibra em moldes estáticos.
Já no caso da deposição de fibra em moldes de revolução, o posicionador rotativo é capaz de suportar veios com um diâmetro interno máximo de 200 mm e diâmetro externo entre 50 e 350 mm. Para além disso, consegue fabricar peças de revolução com um raio máximo de 1250 mm e carga total de 1000 kg.
Principais vantagens do fabrico aditivo:
Uma das principais vantagens do fabrico digital é a versatilidade, que permite a produção de peças altamente personalizadas, adaptadas às necessidades específicas de cada projeto.
A redução do tempo de produção assume-se como outra vantagem importantíssima do fabrico aditivo. O potencial desta área é imenso e vai muito além da simples produção de peças. As criações de peças altamente complexas geometricamente tornam-se possíveis com este método. Isto abre portas para a inovação e para o desenvolvimento de novos produtos e soluções em diversos setores.
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