A iPlatika, empresa fornecedora de componentes de plásticos para a indústria automóvel, tinha como objetivo automatizar uma parte da produção. A célula robotizada desenvolvida pela ESI tornou os processos de controlo de qualidade, embalamento e paletização completamente automáticos. Continue a ler o artigo para saber mais!
A automação na indústria de plástico tem desempenhado um papel fundamental na otimização dos processos produtivos, oferecendo maior eficiência, precisão e um aumento significativo de produtividade.
Funcionamento da Linha
Esta célula permite a manipulação, o embalamento e a paletização de diferentes peças em caixas. A linha está dividida em duas zonas distintas, sendo que cada uma tem uma máquina de injeção e um robô. Desta forma, é possível produzir em simultâneo.
Inicialmente, as peças chegam ao tapete de saída da máquina de injeção, onde são manipuladas pelo robô. Através do gripper, o robô leva a peça até à célula de visão artificial, onde é feito o controlo de qualidade (inspeção visual se a peça tem ou não defeitos). Caso a peça seja defeituosa (NOK), a célula de visão comunica ao robô, que a coloca na zona de rejeição de peças. Quando as peças estão conformes, o robô coloca-as nas caixas e inicia o embalamento. I robô coloca um intercalar (tara de cartão) entre os níveis.
Quando a caixa se encontra completa, esta é conduzida até à máquina de fecho de caixas, onde é selada e transportada até outra zona de atuação do robô. No final, o robô paletiza as caixas de forma ordenada.
Gripper com dupla função:
Estes grippers desenvolvidos pela ESI apresentam dupla função, isto é, um dos extremos é constituído por uma pinça pneumática para a manipulação das peças, enquanto o outro extremo funciona com ventosas. Através da geração de vácuo, este gripper é capaz de pegar nos intercalares e de paletizar as caixas.
Veja o vídeo para saber mais:
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